23/05/2008

Sobre neblina, propósito e anestesia.


Olhava aqueles olhos de encanto surreal e desejava continuar vendo-os durante todo o dia que anunciava-se com o sol aturdido em neblina.
Eu sabia que de fato, era real, notável e que estava ali, ao alcance das mãos. E inegavelmente, não me cansava de olhar.
Todas as músicas se misturavam em meus ouvidos, todo o perfume embriagava os meus pulmões e o pensamento destinava-se ao desejo de firmar o corpo e não permitir que desabasse ali, de tão hipnotizada, toda a minha morada.

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