Estava de fato, surpresa.
Entre os primeiros minutos, aquele espécie de lugar-comum entre dois que passaram tempos equivalentes a quase-séculos, sem nenhum encontro. Em nenhum grau. Faróis. Restaurantes fast-foods. Festas mais esperadas. Paradas pela paz nacional. Filas de supermercado. Estacionamentos. Desde o dia de que já não se lembram, não mais se viram. Também vou muito bem, obrigada. Exceto os cabelos você continua igual. Qual é mesmo a data do seu aniversário?
E as palavras, como sempre, dispararam. As palavras sempre disparam. E depois das escadas, puderam disparar no mais alto de tudo ali.
O azul não era perfeito, são muitos os livros que narram aos pares um azul em melhor tom.
Eram apenas duas estrelas, uma lua apagada e sua aura imensa.
Entre a escolha da melhor perspectiva e a afirmação de que, verdadeiramente, ela podia enxergar melhor, lembrou-se de tudo, imediatamente. As camisetas verdes. São Paulo e o lugar mais bonito de suas vidas. As flores. O terno e a timidez inesquecível.
Não devíamos ter nos afastado.
Desculpe, tenho que acordar cedíssimo. Culpa da dependência no último ano.
Boa noite.
Ela sabia, que haveriam palavras e verbos para todas as estrelas que não estavam ali, mas não há argumentos que disputem com o terrível desafio de acordar cedíssimo
Sim, não deveriam ter se afastado.
Um comentário:
Nossa, sem palavras
muito bomm....
passou direto
x* bjaoO
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