Com a raiva de alardear demônios, nada havia a ser dito, além de todas as palavras que já estavam instauradas ali. Nada a fazer-se, sem que mais nada restasse a pensar-se. Feriu-se o bichano. Em pelos curtos, vidas incontáveis. Somadas, de múltiplas fazem-se infinitas.
Pela sorte dos anjos, ou azar de mundos, que não este, permaneceu. Ali.
Pela sorte dos anjos, ou azar de mundos, que não este, permaneceu. Ali.
Permaneceu ali, como já prostara-se em outras horas. Horas doces e amargas, outros novelos, novas lãs. E olhava. Olhava com os olhos de olhar a alma. Olhar vidraças, janelas. Alguns muros, tantas noites e pares de ruas.
Francisca, outra de nossas Marias, mães e tias, pôs-se a contemplar. E contemplava por admirar. Além dos olhos, o animal nada fazia. Não retorcia, não cantava, não sorria. Miava.
Como os gatos fazem sempre, miar.
Jéssica C.
Francisca, outra de nossas Marias, mães e tias, pôs-se a contemplar. E contemplava por admirar. Além dos olhos, o animal nada fazia. Não retorcia, não cantava, não sorria. Miava.
Como os gatos fazem sempre, miar.
Jéssica C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário