29/05/2009

prosinha

Para Fernanda Gaseta
1- Do livro, Mil Corações Solitários, achou que poderia paracer-se com o seu, embora não fosse Mil, e nem tão Solitários assim. Depois pensou novamente, e achou que talvez não se assemelhassem em nada, posto que ela não mataria ninguém. Uma vez meteu os pés pelas mãos, quis matar o cachorro, pobre pelúcia inocente. E houve vezes, em que potencializou o verbo em frases de raiva. Várias delas. Se pudesse terminar com tudo, mataria ele, ela e aquele outro também, que você bem sabe... Se pudesse matar essa fila toda, pagaria o embrulho em 13 minutos, visto que são 13 pessoas e faria tudo de forma breve... Mas de verdade, aquela verdadezinha que se enconde mas não se extingue, de verdade, não mataria ninguém. Nem o cachorro,vejam só, conseguiu enforcar.

"Tem horas que eu fico soluçando, só de pensar. Acho que a gente soluça quando o pensamento atropela a respiração.
E aí a respiração sai do ritmo, fico soluçando, demora para voltar, ainda mais quando eu penso, penso na vida sem conseguir parar nunca. Só posso conversar com você, que é da minha idade".

Fragmento 15, página 47. Mil Corações Solitários, Hugo Almeida.

Um comentário:

Fernanda Gaseta disse...

Acho que a palavra mais apropriada aqui seria honra.
Obrigada, de verdade (:
E guarde minhas palavras quando eu digo que também irei te 'surpreender' aheaiehiahehae (:

beijo beijo Jejé do dia 18!
;@