Driblo a minha fé.
Às vezes quando nos chega a razão, ela já não serve para mais nada.
"Te escrevo este bilhete curto, para que saiba que te amo"
"Rogou ao Céus que lhe concedessem ao menos um instante para que ele não partisse sem saber quanto o amara por cima das dúvidas de ambos, e sentiu a premência irresistível de começar a vida com ele outra vez desde o começo, para que se dissessem tudo que tinham ficado sem dizer, e fizessem bem qualquer coisa que tivessem feito mal no passado."
"- Só Deus sabe o quanto amei você."
"Mas era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado."
Trechos do Livro "Amor em Tempos do Coléra", por Gabriel García Marquez. Uma das obras mais importantes e conhecidas do autor colombiano, chega a ser um de meus romances favoritos. Uma saga épica que equilibra delicadamente, doses entorpecentes de uma amor (impossível, é claro) e de tragédia. A versão cinematográfica revela-se (a mim), como uma produção memorável. É belíssimo e digno de todo o encanto. Vê o amor como a razão plena de toda a existência: uma perspectiva surreal. Inclui a máxima: Quanto tempo você esperaria por seu amor? (Para sempre).
(Razão deste post: Palavras que mexem com o barril do pólvora plantado no alto da minha torre de marfim. São as minhas peças em chamas, cruzando os ares em contramão)
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