23/12/2008

e boa noite novamente, pois o dia só termina quando a gente dorme, e só começa quando a gente acorda

Diluídas entre tantos litros, as lágrimas entre as escadas e o nono andar, fluíam ininterruptamente, como um único e infindável murmúrio. Primeiro a cor preta, depois os números e pronto, arrependeu-se infinitamente de ter saído naquela tarde. Pensou mais uma vez no cuidado que há de ter-se com o que se deseja. Agora, todo o seu desejo já era maior que tudo ali podia suportar. Lembrou-se dos instantes sublimes daquela noite mais fria, ele em um azul que ela nunca gostou realmente, o bilhete das letras pequenas e o perfume que vez ou outra, insistia em entrar pelas janelas, se confundir entre os lençóis e continuar a entorpecê-la. Pensou no que faria com aquele último beijo, posto que foi dado sem que os lábios soubessem que seria propositalmente inesquecível. O último beijo que perpetuamente a fez querer tê-lo sempre ali, ao alcance, mais próximo e sempre perto, para os outros milhares de beijos que continuam por esperar outra chance.
Sim, mais uma vez era o mesmo nome saltando entre as letras do livro que tentou ler para que pudesse esquecer, e da canção que jurou não mais ouvir, para que nunca se lembrasse novamente. Porque lembrar-se de tudo, palavra por palavra, telefone por telefone, madrugada por madrugada, abraço por abraço, promessa por promessa, era o que continuamente lustrava o desejo que jamais repousava.

“Não te quero por ti, nem por mim, nem pelos dois juntos. Não te quero somente por que até o sangue me faça te querer. Te quero porque tu não és minhas, porque tu estás do outro lado. Porque no mais profundo de tudo, tu não estás em mim e eu não te alcanço.” ( O livro)

I cannot be without you, matter of fact. I'm on your back. ( A canção)

00:08 21/12/08

17/12/2008

Tempos de Cólera.

" Rogou a Deus que lhe concedesse ao menos um instante para que ele não partisse sem saber quanto ela o amara por cima das dúvidas de ambos e sentiu a premência irresistível de começar a vida com ele outra vez desde o começo para que se dissessem tudo que tinham ficado sem dizer, e fizessem bem qualquer coisa que tivessem feito mal no passado.
SÓ DEUS SABE O QUANTO AMEI VOCÊ."

10/12/2008

antes que você troque a canção.

"Somos um breve pulsar, em um silêncio antigo com a idade do céu."
Calma. "Tudo está em calma".
"Não se ama por acaso
Ama-se por amor.
Aqui, ama-se um pouco mais todos os dias, sempre ligeiramente, mais acima, como se o Norte fosse a caminho das nuvens"


09/12/2008

sobre o que me faz bem e o que é inesquecível.

Sui generis significa literalmente "de seu próprio gênero", ou seja, "único em seu gênero". Usa-se como adjetivo para indicar que algo é único, peculiar: uma atividade sui generis, uma proposta sui generis, um comportamento sui generis, um noite sui generis.

Somos maiores.
-alcoolizados - sinceros e maiores.